quarta-feira, março 14, 2007

Das dissonâncias

"O cientista político Eduardo Viola, da UnB, disse que o Brasil tem que ser um dos líderes internacionais na defesa de uma posição de constrangimento sobre os grandes emissores dos gases do efeito estufa. Em vez disso, o país defende a não-imposição de metas e limites para países em desenvolvimento. 'O Brasil, pelo seu patrimônio ambiental, tem condições de ser um dos líderes do movimento por reduções de emissão globais e de constrangimento sobre os países para que adotem limites rígidos, mas não é o que o Itamaraty está fazendo'. Viola diz que se o Brasil tivesse uma meta de reduzir o desmatamento a 7 mil quilômetros quadrados por ano continuaria sendo uma enorme taxa de desmatamento".
Míriam Leitão - O Globo, 14/3, Economia, p.20.